sexta-feira, 14 de setembro de 2012

SUSTO DE NOVO!!!

Pela segunda vez vou postar aqui mais um susto que a Giovanna deu.
 
Vai parecer que só sei postar isso....mas na verdade foi um susto mesmo e acho bom compartilhar.
Na quarta (12) pela manhã, estava eu tranquila aqui no escritório quando percebo que estão me ligando da APAE. Nunca me ligam de lá. Então só poderia ter acontecido alguma coisa com a Gi. Atendi o telefone já tremendo, passando mil coisas na minha cabeça (só quem é mãe de criança especial sabe o que é isso), e foi então que me falaram q a minha menina havia feito diarréia. Duas vezes em menos de 15 minuto. Tiveram até que dar banho nela na segunda vez. Fiquei super desesperada, com medo dela ficar muito fraquinha e desitrada, e por isso liguei pra minha patroa e fui correndo buscar a Gi na escolinha.
Nesse tempo, vovô Alberto e vovó Odete já estavam vindo nos buscar para irmos para Pato consultar, já que o pediatra da Gi só atende aqui em Rondon na quinta de tarde e lá em Pato atende todo dia de manhã. Acontece que não havia mais fichas no Posto, e por isso não conseguimos consultar ela na quarta. Minha mãe falou com o médico pelo telefone e ele pediu que levasse a Gi na quinta de manhã (ontem) lá em Pato. E pediu que fizessemos dieta nela enquanto isso. Tadinha. Ficou privada das coisinhas que ela gosta de comer. Mas melhor evitar por alguns dias, do que ter diarréia de novo.
Assim, ficamos lá em Pato na casa da vovó e vovô e ontem fomos consultar. Graças a Deus, a Gi não fez côco de novo e conseguimos ficar mais tranquilos.
Na consulta o pediatra examinou a Giovanna e disse que se tratava de virose. Uma virose que "tá pegando" várias pessoas. Tanto aqui em Rondon como lá em Pato. A sorte foi que a Gi não teve febre e nem vômitos porque senão ficaria muito fraquinha e debilitada. E por isso o médico receitou um remédio de reposição da flora intestinalk, que ela precisa tomar por alguns dias e também soro.
Ela não gosta muito, mas precisamos forçar, para o bem dela.
Graças ao bom e misericordioso Deus foi mais um susto que passou.
Hoje ela já ta melhor, foi na escolinha. Mas precisa continuar com a dieta de alimentação por alguns dias e tomando os remédios.
Essa menina ainda mata a mãe dela do coração.


Gostaria também compartilhar com vocês uma mensagem que "roubei" lá do blog da camilinha, que a minha querida amiga Val postou e que achei interessante compartilhar aqui. Diz respeito aos cadeirantes. Espero que gostem.
 
 
 
 
 



Ser cadeirante é ter o poder de emudecer as pessoas quando você passa.
Ser cadeirante é não conseguir passar despercebido, mesmo quando você quer sumir! E ser completamente ignorado quando existe um andante ao seu lado. E isso não faz sentido, as pernas e os braços podem não estar funcionando bem, mas o resto está!
Ser cadeirante é amar elevadores e rampas e detestar escadas… Tapetes? Só se forem voadores, por favor! Ser cadeirante é andar de ônibus e se sentir como um “Power Ranger” a diferença é que você chega ao ponto e diz: “é hora de MOFAR”.
Ser cadeirante é ter alguém falando com você como se você fosse criança, mesmo que você já tenha mais de duas décadas.
Ser cadeirante é despertar uma cordialidade súbita e estabanada em algumas pessoas. É engraçado, mas a gente não ri, porque é bom saber que ao menos existem pessoas tentando nos tratar como iguais e uma hora eles aprendem!
Ser cadeirante é conquistar o grande amor da sua vida e deixar as pessoas impressionadas… E depois ficar impressionado por não entender o porquê do espanto.
Ser cadeirante é ter uma veia cômica exacerbada. É fato, só com muito bom humor pra tocar a vida, as rodas e o povo sem noção que aparece no caminho.
Ser cadeirante e ficar grávida é ter a certeza de ouvir: “Como isso aconteceu?” Foi a cegonha, eu não tenho dúvidas! Os pés de repolho não são acessíveis!
Ser cadeirante é ter repelente a falsidade. Amigos falsos e cadeiras são como objetos de mesma polaridade se repelem automaticamente.
Ser cadeirante é ser empurrado por ai mesmo quando você queria ficar parado. É saber como se sentem os carrinhos de supermercado!
Ser cadeirante é encarar o absurdo de gente sem noção que acha que porque já estamos sentados podemos esperar, mesmo!
Ser cadeirante é uma vez na vida desejar furar os quatro pneus e o step de quem desrespeita as vagas preferenciais.
Ser cadeirante é se sentir uma ilha na sessão de cinema… Porque os espaços reservados geralmente são um tablado ou na turma do gargarejo e com uma distancia mais que segura pra que você não entre em contato com os outros andantes, mesmo que um deles seja seu cônjuge!
Ser cadeirante é a certeza de conhecer todos os cantinhos. Porque Deus do céu, todo mundo quer arrumar um cantinho para nós?
Ser cadeirante é ter que comprar roupas no “olhômetro” porque na maioria das lojas as cadeiras não entram nos provadores.
Ser cadeirante é viver e conviver com o fantasma das infecções urinárias. E desconfio seriamente que a falta de banheiros adaptados contribua para isso.
Ser cadeirante é se sentir o próprio guarda volumes ambulante em passeios pelo shopping.
Ser cadeirante é curtir handbike, surf, basquete e outras coisas que deixam os andantes sedentários morrendo de inveja.
Ser cadeirante é dançar maravilhosamente, com entusiasmo e colocar alguns “pés-de- valsa” no bolso…
Ser cadeirante é ter um colinho sempre a postos para a pessoa amada… E isso é uma grannndeeee vantagem! Ser cadeirante (e mulher) é encarar o desafio de adaptar a moda pra conseguir ficar confortável além de mais bonita.
Ser cadeirante é se virar nos trinta pra não sobrar mês no fim do dinheiro, porque a conta básica de tudo que um cadeirante precisa… Ai… Ai… Ai… Essa merece ser chamada de Dolorosa.
Ser cadeirante é deixar um montão de médicos com cara de: “e agora o que eu faço” quando você entra pela porta do consultório… Algumas vezes é impossível entrar, a cadeira trava na porta…
Ser cadeirante é olhar um corrimão ou um canteiro no meio de uma rampa, ou se deparar com rampas que acabam em um degrau de escada e se perguntar: Onde estudou a criatura que projetou isso? Será mesmo que estudou?
Ser cadeirante é ter vontade de grudar alguns políticos em uma cadeira por um dia e fazer com que eles possam testar os lugares que enchem a boca pra chamar de acessíveis…
Ser cadeirante é ir à praia mesmo sabendo que cadeiras + areia + maresia não são uma boa combinação!
Ser cadeirante é sentir ao menos uma vez na vida vontade de sentar no chão e jogar a cadeira na cabeça de outro ser humano.